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Sou o relógio desajustado
O ponteiro grande da teimosia
O ponteiro pequeno da incerteza
Sou o segundo da nostalgia

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Joaninha de cores e versos

Joaninha atarefada,
cheia de sentimentos.
ela se pergunta: o que é a saudade?
talvez ela saiba,
mas, não quer dizer.

Joaninha,
Joaninha,
o que fazes agora?
- procuro um par, mas não precisa ser agora..

mas..
Joaninha,
Joaninha,
e se não encontrares?
- me casarei com o amor,
e teremos o fruto: a eternidade

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E paro no tempo..
Dentro de “minh’alma”
que esta, velha.. cansada..
farta de lutar por coisas tão pequenas
Me deito para descansar
ou para me entregar,
me render, a uma vida
que já não me pertence

Eu sou aquela Pernambucana
não a comum da "cidade grande"
mas sou aquela do sertão..
Sou o vale seco,
o fogo ardente..
Sou nesse calor infernal
sua fonte de água segura
e rara nessas fronteiras..

aline vieira.

Aquela música que gostamos,
cantamos os mesmos versos
Melodias afáveis, relembro..
Você estava tão linda naquele dia!
A não ser hoje,
pois lhe sinto pálida, cálida e fria
Sua cor, não é mais a mesma,
pois a terra vai lhe consumir aos poucos
E seu toque ardente, não terei de novo

aline vieira.

Correr, sim!
Correr!
Sem olhar para trás
Deixar tudo e só seguir..
e se alguém por uma pedra no caminho,
vou pular esse obstáculo
Porque, mesmo que venha o rio,
construirei uma ponte
Pois, a partir de hoje,
não irei parar,
não irei cessar..

aline vieira.

"que poeta é essa,
que ao tentar expressar
seus sentimentos,se perde,
nesse mar de dor.."

(aline vieira)