quarta-feira, 20 de agosto de 2008


-
E nesse “relicário” de nossas vidas
junto os pedaços destroçados por seu orgulho banal
(aline vieira.)
-


foram reveladas fotos de um verão
com os sorrisos mais importantes.
sei que com o tempo, as tais fotos,
serão desgastadas -
lentamente -
mas, obterei os negativos..

(aline vieira.)
-
- você é feliz?
- outrora..
- me dá sua mão?
- não tenho nenhum caminho para levar-te
- me dá a mão?
- [...]
- ?
- (baixinho, bem baixinho) uhum..

(aline vieira.)
-

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

No amor.

ele?!
é a dor, perda, alegria, ventura, êxito
conjunto de fatores que ao se “entrelaçar”
convêm uma auto-disposição
em que
eu ou você se “submerge”:

- como uma oração -

eu, ser humano decadente, de corpo são e incólume
entrego-me as condições do amor..

as de sentir, me ferir, mastigar, tomar do meu próprio veneno
para que no fim, se não for em vão – oh senhor, que não seja! -
saber que meu amor, terá o
antídoto
-
(aline vieira.)

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Aquela compreensão que existia,
agora passou a ser a decadente ilusão
Não sei se sinto mas o cheiro das flores,
ou se aprecio o orvalho de cada manhã
Se vou um dia poder dar aquela gargalhada
que os mortais estremecem de inveja,
por tamanha felicidade

Se nego o meu ego?! Não, não
Faz parte do que eu não fui, e do que já sou..

domingo, 3 de agosto de 2008

mente:
pensar me deixa tão eloqüente.
pensar no que não há mais jeito..
levando-me a curvas e becos escuros,
em que o único e profundo intuito,
é a minha auto-destruição.
me atrevo a misturar com sonhos,
só para ver se posso colorir o incolor,
do meu expressivo olhar..
-
(aline vieira.)